sexta-feira, 17 de dezembro de 2010

Que seja qualquer coisa que não pareça comigo!

Durmo pouco e já não sonho,
A claridade da realidade me mantêm,
A ouvir e ver o que convêm,
O obrigado na boca já não ponho,
E deixo no gosto o desgosto por ser assim,
Ai de mim que vicio a me revelar,
Vendo as marcas vaidosas desse meu penar,

E ir embora e sempre ficar,
Mentir verdades só pra te conquistar,
Revelo meu lado mais serio nem na hora de deitar,
Beije minha alma e regorjite,
A calma que sinto é ébria,
No âmago o tormento,
A devorar-me,
Quero algo bom,
Que não precise de sentido,
Que seja qualquer coisa,
Que não pareça comigo,

Penso seriamente que a bondade é a máscara mais sórdida e infame que possibilita nosso triste convívio.

Aqui não colocarei nenhuma foto mais lhe ajudarei a elucidar o titulo! Se você leitor ainda for capaz de usar tua imaginação, pense no natal do ano passado da sua família. Lembre-se do lugar, do cheiro das diversas comidas, da Coca Cola a mesa, da Brahma gelada, do peito de peru da Sadia. Recorde das luzes piscando e aquele balbuciar de palavras abafado pela musica natalina que se repete pela vigésima vez.  A reunião familiar, parentes que você não via a anos e que te abraçam e te olham de cima a baixo e dizem como você engordou! .
  Agora pense em cada uma dessas pessoas. Lembre-se de cada coisa ruim que ela tenha feito pra você ou sua família. Mais perdoar é preciso quem nunca errou! E aquele homem que furou a fila do banco? Que isso, todo mundo comete um erro uma vez ou outra! E os ladrões do dinheiro público? Política, religião e futebol é coisa que não se discute.
O medo, o controle, a mesquinhes do fingir-se distraído. A sonolência da razão e  a incredulidade da força de nossas ações, a midiatização do ser cidadão, do ser filho, do ser género, do ser bom, do ser cristão, fez da bondade o contrato social da boa vizinhança! O bom dia forçoso ao vizinho que espanca a esposa. Aceitar o trabalho em grupo pois a empresa diz ser o correto e você estende a mão ao colega que fará de tudo para te derrubar. O irmão aos seus semelhantes de igreja, que falam mal de você e de todos para minimizar os próprios pecados com os erros alheios.
O que isso quer dizer leitor? O que isso te importa? O que muda a tua vida? É como pecar e ser perdoado! Sou perdoado porque Deus é bom e peco porque sou humano. Sou ruim porque sou humano e sou bom para manter a mínima aparência divina. Ser perdoado significa que todos querem o perdão para existir o pecado! Não se sinta mal! Compre um presente caro para agradar alguém por obrigação! Compre uma roupa branca bem bonita para ter um prospero ano novo! Ai vai uma dica use uma peça intima amarela que atrai dinheiro! Seu órgão genital quando solta fluidos e secreções nessa peça amarela faz não sei o que, que muda não sei o que lá que te faz ganhar dinheiro! Bom é isso caro leitor, que você consiga esquecer toda a maldade que fizeram com você durante todo o ano de 2010 e que você de aquele abraço apertado em todos aqueles que te julgam em silêncio.

Um Feliz natal e um prospero ano novo!

sexta-feira, 26 de novembro de 2010

Tudo tem seu fim

Nem tudo é tão simples
E nem tão complicado
Às vezes o que nos dividi,
São os ranços do passado,

As mesmas conversas
A mesma bebida,
Já não sei mais quão certas,
São as regras da vida,

Seguir e permanecer assim,
Sempre longe de alcançar,
Ceifa a esperança em mim,

A tantas coisas que vejo
E tantas outras que desejo,
Minha vontade muda sempre de vontade,
Sigo o desconforme do viver,

Nada me conforta mais,
Vou seguindo assim, meio sem querer,
Sempre achando meios de me perder,

Fingir e desejar não ser ruim,
Não mais acreditar,
Tudo tem seu fim

terça-feira, 16 de novembro de 2010

Cantemos nossa felicidade!

Sabemos que a cada década nossa sociedade muda e muda-se o padrão de juventude! Pergunto-me: se a transformação da sociedade se reflete nas novas gerações como avaliar os anos dez do século vinte e um?


Será uma juventude extremamente massificada pela indústria cultural como tantas outras foram? Ou então, a organização social, politica e econômica brasileira da década de noventa, com o plano real, a tecnologia e o bem estar aparente, proveniente do poder de consumo fez nascer jovens extremamente dóceis, amáveis, felizes e sem visão de mundo a não ser um mundo colorido?

Penso que esses dois questionamentos são validos e plausíveis! Não me interessa se a música não me agrada! É de extrema importância a diversidade e principalmente a liberdade de poder se expressar como se quer! O que me revolta é a massificação e a estereotiparão do ser jovem! Ao longo da historia o jovem, nasceu e se transformou! Em 1968 ganhou o ápice de seu questionamento e luta por posição politica! Aqui na América Latina sofremos com governos ditatoriais e aumento das dividas externas, além de e ainda de, sofrermos a ocidentalização. Todos esses fatores criaram e reacenderam a juventude que descrente de tudo, pois se a gritar, com três acordes.

Fica a duvida: nossa vida esta melhor? Em vinte e seis anos de democracia podemos nos considerar um país livre sem discriminação? Em quase 200 anos de capitalismo no Brasil podemos considerar que este país acabou com a pobreza? Que todos podem sustentar suas famílias decentemente? Que temos direito a moradia, a saúde, educação de qualidade e que todos possuem acesso?

Que felicidade é essa a desses jovens? Que diversidade colorida é essa num país que exclui negro, índio e pobres brancos do bem da vida?

Ha! Viva o Rock! Cantemos hoje sofre o meu coração partido! Mais amanhã se lembre de acordar cedo e pagar por um transporte público lotado e de ser explorado por oito horas e não receber o que seria justo!

Cantemos nossa felicidade!!!


terça-feira, 9 de novembro de 2010

Deixe Estar!

Não sei bem o que me leva,
Nem bem o que é esse caminhar,
De tanta ventura que o acaso me fez provar,
Ainda resta a boca a fala seca,
Estupefato de algo por faltar,
Vamos lá,
o que me diz?
O instante agora te faz feliz?
Não ha o que entender!
Uma boa musica me faz sentir,
Saudade do que não perdi,
Deixe estar,

A verdade absoluta não vira.

O ódio, o preconceito, a depressão,
O amor, a felicidade e a fé,
Frutos dum mesmo denominador,
Atrás dos discursos nosso medo pela diferença,
O medo de não haver,
Medo em aceitar,
Que a vida não representa,
Não precisa representar,
Então criamos símbolos e circos para nos cercar,
Distrair a vida, se deixar levar,
A verdade absoluta não vira,
Só novas mentiras em que acreditar,
O que te torna tão melhor?
O que te faz tão igual?
O que me faz diferente de você?
Me diga uma certeza inabalável,
Que eu te mostro o que prisão,
O fardo em suas costas,
A fala por falar,
Sintoma que te mostra,
Os grilhões a te condenar.

quinta-feira, 16 de setembro de 2010

Pequeno e cego desejo

É tão pequeno tudo quanto vejo,


No cume cego de diminutas ilusões,

Tão futivas as verdades de nossas razões,

Em se desejar e perecer no desejo,

segunda-feira, 13 de setembro de 2010

POR SONHOS DE MUDANÇA!

Errando novamente
A cada passo afundar
em mentiras deprimentes
fingindo acreditar

Que as coisas são assim,
É sofrer e aceitar,
Desejando sempre o fim,
Sem ao menos começar,

Prefiro então sofrer,
Por sonhos de mudança,
Resistir , viver,
já me da esperança,

Viver corretamente,
Não parece funcionar,
são aqueles que mentem,
que vão nos governar!

E vão ganhar!


E a força que havia em mim,
parece não bastar,
Para conseguir enfim,
Alguma coisa conquistar,

Prefiro então sofrer,
Por sonhos de mudanças,
E nunca ver morrer,
Minha condição humana!

Estamos de pé,
os punhos estão cerrados,
Vamos te derrubar!

terça-feira, 7 de setembro de 2010

Quando me perco em você.

Vida,
Assim, simples de viver,
no rosto de amanhecer,
sempre tão linda,

No beijo doce do café,
no abraço sentido de partir,
na espera por voltar,
no encolher-se pra dormir,

No diálogo de se olhar,
na necessidade de se sentir,
no singelo de me apaixonar,
ao te ver sorrir,

Vida,
simples assim de se ter,
quando me perco em você.

O dia que seremos homens novamente! 2

Na postagem  a baixo esqueci de perguntar-me quando realmente fomos homens! Se em alguma época de nossa historia, ou como acreditava Rousseau, em um estado natural o homem foi bom! Nenhum dos teóricos ou qualquer coisa que tenha lido me fez crer!
Ainda resta-me a duvida!

segunda-feira, 9 de agosto de 2010

O dia que seremos homens novamente!

Sinto que perdemos a cor,
que nos sufocamos,
penso todo dia em desistir,
e me deixar levar pela maré.
mais em meu amago,
sinto viva a vontade de te ver feliz!
ver nascer o dia, onde os homens sejam iguais e diferentes,
O dia que ser livre seja universal e incondicinavel!
O dia onde possamos ver que cada ser possa desenvolver suas capacidades fisicas e intelectuais.
O dia no qual seremos homens novamente.

segunda-feira, 2 de agosto de 2010

vazio completude

As vezes penso que foi sempre assim,
que nada irá mudar,
Mas o vazio que carrego em mim,
me faz acreditar,
que o vazio que existe em você,
um dia ira nos completar,

Caminhamos mesmo sem saber,
tendo tanto medo de viver,
e os mecanismos de poder,
pouco a pouco leva nossos sonhos,
e nos dia a dia nos faz esquecer,
que podemos ser bem mais,
que a vida é bem mais!

Mantenho-me de pé,
forte, vivo e a cantar,
toda a nossa falta de fé,
ira nos consolar,

Desejando o indesejavel,
o que não se pode comprar!

quinta-feira, 29 de julho de 2010

Blablabla

Quantas vezes imaginamos que nossas vidas seriam diferentes,
e tantas vezes mais caimos.
Levantar-se não é coragem é necessidade de manter-se vivo,
La no fundo todos nos sabemos que ha alguma errada,
Uma vida inteira  trabalhando para quem?
Escondemos nossa frustação, nossa insegurança buscando uma vida irreal,
nos matando pouco a pouco se sentindo fracassado no final,
devemos sorrir e agradecer,
tanta fartura e prazer,
Mais se essa não é a sua vida não se preocupe,
se empenhe mais, tenha metas e não desanime!
Você sera um vencedor !
Um vencedor de que?

 

quinta-feira, 24 de junho de 2010

Sorrir!

É construir e tecer nas manhãs,
um novo desejo de seguir,
Acreditar que não é vã,
a pequena coragem de sorrir.

E novamente, eternamente agradecidos!

Ferros e concretos na mais plena desordem,
o que existe de concreto nessa vida?
Um filme repetido sem sentido,
que nunca termina.

Sapatos novos para aliviar a dor!

De tanto caminhar,
e nunca encontar,
um destino um lugar,
para você!

A cumplicidade de nossa solidão,
tua pressa ao trabalho,
me derrubou ao chão.
Nenhuma mão!
Vai te erguer!

Todos temos medo demais,
e grilhões de mais a nos prender!

E tão distante de nossos sonhos,
o que é tão simples de se ter,,
Solidariedade e paz,
para viver.

Seguiremos o roteiro eternamente
e ternamente agradecidos, agradecer.
Pelo pouco preço que temos nos
vendidos!

sexta-feira, 18 de junho de 2010

Venha o que Vier!

Já perdi de mais.


Não possuo mais nada,


E o que temia você,
renunciou.


Sou tão individualista,
você me diz,
e o que você quer,


faço tudo o quanto posso,
ainda sim não satisfaz,
você quer sempre mais.


E acredita que me machucar,
vai fazer me aproximar,
fica em linhas opostas,
nossas apostas,
de se conciliar,
e se esconde atrás dos meus erros,
são tantas acusações,


Esse seu apelo,
só divide nossos corações,


Sempre estive aqui,
do meu modo,
sempre tentando agradar,


seu desejo insensível,


aprendi demais e quanto mudei,
minha dor é sufocada pelo riso


Aceite o que sou,
aquele que vive errando,
achando ser certo,
já me culpo demais,


não preciso que me aponte o dedo,


Quando algum de nos morrer,
ficara a angustia do que não fizemos,
a vida segue nos amando ou não,


Ainda estou de pé e vou caminhar,


Venha o que vier.

Eternamente passageiro

Meus olhos cansados do brilho da tela



cansados da nossa atuação comercial de novela,


Ouso pouco e a alma grita,


e todos parecem felizes,


quantas vezes quis desfazer tua beleza,


e no fim só aumentou minha tristeza,


e ver-te no chão seria um prazer,


talvez seja hora de desistir.


Tantas canções essa é só mais uma


dentre tantas esquecidas.


E os sonhos de mudança,


de 68 ate aqui.


Pouca coisa mudou!!!


Seremos eternamente jovens!


Até a próxima geração!


De novos rebeldes!


E eles também gritaram!


E anos mais tarde também se calaram,


e nos assistiremos com os olhos cansados


em nossos televisores de três dimensões.


Condenando e rejeitando a nova e velha ordem!


Eternamente desprezíveis!


Eternamente controlados!


Eternamente nada menos


do que eternos passageiros!


Sem direito a habilitação!

segunda-feira, 24 de maio de 2010

Tanto faz!


Mais um gole


Da minha ignorância

Minha felicidade engarrafada

Mais um golpe,

Da sua intolerância

Uma seleção controlada



Quem é mais forte,

Que a sua ganância?

Quantas vidas por nada,

Na sua fome de morte

Nos engorda na infância

Do fast food a fornalha,



E a diversão vil

Do homem servil,

É ver o outro a sofrer,

Estejamos juntos

Tantos outros carnavais

Ano novo e bacanais,

Celebrando a paz,

Do crime consentido

Se você morrer, tanto fez, tanto faz...

quarta-feira, 12 de maio de 2010


Na bondade das segundas intenções,


Nos planos de reformas de cada ano,

Gastamos nossa ingenuidade e esperança,

Eleições de podres humanos,

Ganâncias e corrupções.



Será tão necessária a ordem social?

Será que precisamos de alguém pra nos punir?

Talvez pensar por si mesmo não seja assim tão mau,

Pra gerir, construir, fazer, viver, ninguém precisa te mandar agir,



Não há ninguém aqui,

Ninguém por mim,

Estamos sós.

Serei o dente podre da boca do mundo?!


Tudo parece ter seu tempo,


Parece que as coisas naturais estão em seu lugar,

E me sinto estranho, o dente podre, da boca do mundo,

E cada vez é um recomeço de tudo que não fiz,

Amanhã serei ninguém.

sexta-feira, 7 de maio de 2010

Feijoada Política


“Existe uma ulcera crescente na alma do brasileiro. Mais uma ferida que não dói. É uma azia, você sabe que esta ali, mais distrai a cabeça para esquecê-la”.

sexta-feira, 30 de abril de 2010

Não mais

Sei bem o que é estar fora de esquadro,
Sentir-se diferente desse estado de perfeição,
Recuar o passo por medo de rejeição,
Receando-me em tudo que faço,

Sei bem o que é sentir-se frustrado
Tentar ser certo e permanecer errado
É ter o rosto alegre e o coração amargo,
Roupa limpa e sapatos caros.

E sei que me vendo e te compro,
Somos a matilha de fies consumidora,
Nos criam a cada dia novos padrões,
De filho, beleza e compra,
Mantendo a máquina alimentada,
E toda massa alienada,


Nos querem mais iguais,
Numa mesma direção


Mas vejo o jogo diferente agora,
Não compro mais suas mentiras,
De salvação e de felicidade,
Sofro a minha condição de sonhos de mudanças,

Nos querem iguais,
Numa mesma direção,
E se um dia houver união
Eles caíram


Eu posso ver,
Estou aqui,
Vivo e forte
Indo em sua direção

segunda-feira, 26 de abril de 2010

A máquina

A máquina esta a todo vapor,

Engolindo milhares de trabalhadores,

O sangue do povo alimenta os motores,

A fome é o contrato de maior valor,

É o capital de maior valor.

Engrenagem enferrujada!



Vírus corrosivo!



Engrenagem enferrujada!



Avante camarada!

Poesia Antinga "Vida, bela vida"

Vida, bela vida,


Onde escondeste as palavras bonitas de cada manhã,

Vida, bela vida,

Onde estão os meus amigos, para onde foi à felicidade de um fim de tarde,

Vida, ó vida, donde estas agora,

Se na aurora não há nem se quer poesia,

Vida, desgraçada, vida,

Este filho teu que te devora, agora come a sobra de segunda a sexta-feira,

Um dia vida minha,

Vou reler estas paginas,

Quase morto e com desgosto,

De não haver o lírico amor,

Que vi morrer na juventude da sua gloria

Poesia Antiga. "Folia"

                                                                                                         
Fila pro baile de carnaval?

Que nada essa é a fila do hospital morena

Se segura em pé

Que aqui horas a fio vamos passar,

Mantenha a paciência no assovio,

Resiste às pernas com fé,

Ate a hora de se consultar,

Doença essa de governo,

Que hospital público tem,

Pneumático fica no sereno,

Cantando as tosses do além,

Quanta gente doente,

Tanto descaso a curar,

É o pobre que sente,

As conseqüências de se adoentar.

sábado, 17 de abril de 2010

Silêncio atrás da porta


E se deixo que arraste o tempo e as horas,
vejo calmo as constantes dores de meu tormento,
insinuando a doce irrealidade que vivemos,
um flerte de  dormencia no agora,

Me calo no silêncio atrás da porta,

nas tortas palavras que não entendo,
cansando a alma atrás da resposta,
de tudo aquilo que não sabemos,

É recolhendo os sonhos nos pedaços,
espalhados no chão do quarto,
que sobra o vento pela janela,

a vida que la fora espera,
um gozo forte e farto,
de erros e de acasos.

quarta-feira, 7 de abril de 2010

Soneto


Levo assim,
Meio que levando,
Quase que parando,
Tudo que a de mim,

E no fim,
finjo que vou sonhando,
Quase sempre imaginando,
Vou levando assim,

Passos pequenos de felicidade,
Passos rasos de porvir
Passos vagos pela cidade

E se os passos dividir
Sobrara a pegada na verdade
Uma de trilha de saudade


quinta-feira, 25 de março de 2010

Vivo?!

A vida continua! Ou melhor, eu continuo vivo.
Ainda me aborreço e me entristezo com esse existir fatidico. As conversas com os amigos regadas a cerveja ja não possuem o calor rebelde e contestador, minha boca se enamora do copo e os ouvidos parecem mudos. Apenas os olhos passeam, analisam, olham em resposta. Não ha preocupação em entender tudo, existe o tudo e isso ja é o bastante. As palavras de argumentos, teorias e opniões que ecoam em meu ouvido me deprime. nada parece logico, nada parece certo, tudo parace vazio e repleto de ideologias. Parece que estou envelhecendo. parece que meus pais tinham razão. eu não mudei o mundo e cresci. mais o que eles não me dizeram é que  meu coração padeceria .

segunda-feira, 22 de fevereiro de 2010

Manhãs


E as manhãs que eu acordo,

ainda são manhãs,

E preciso ser, ser sempre mais,

a cada manhã,


E da janela do trem de ferro,

despejo os sonhos que ainda espero,

A cada estação...

quinta-feira, 18 de fevereiro de 2010

>>>

A quem diga que uma revolução é impossível e inimaginável nos dias de hoje.
Existem pessoas para pular o Carnaval, para comer os ovos de pascoa, para comer o peru de natal e beber o ano novo. Todos eles acreditam em algo ilusório, misticismo exacerbadamente lúdico. Agora, numa sociedade cada vez mais desigual, injusta e predatória, a probabilidade de uma revolução social é bem mais racional e sensata do que a realização de um milagre divino.
Sinceramente, quando alguém lhe dizer que uma mudança social é impossível, pergunte.

__ Quer que eu puxe seu dedo?!

O tempo fecha e cega a vista de futuro

faz dum grão de areia em mar em um segundo

A mão que sua, perde a força e não agarra o mundo,

se deita póstuma num amanhã sem rumo.


A cidade grita seco no ouvido mudo,

a felicidade pronta e embalada pro consumo,

E quando corro em seu encontro me afundo,

restando quase nada desse tudo.


Sou o amanhã

Sou manhã sem sol,

Sou sempre o futuro

Sou sempre a espera,

Sou só o que vira...