sexta-feira, 17 de dezembro de 2010

Que seja qualquer coisa que não pareça comigo!

Durmo pouco e já não sonho,
A claridade da realidade me mantêm,
A ouvir e ver o que convêm,
O obrigado na boca já não ponho,
E deixo no gosto o desgosto por ser assim,
Ai de mim que vicio a me revelar,
Vendo as marcas vaidosas desse meu penar,

E ir embora e sempre ficar,
Mentir verdades só pra te conquistar,
Revelo meu lado mais serio nem na hora de deitar,
Beije minha alma e regorjite,
A calma que sinto é ébria,
No âmago o tormento,
A devorar-me,
Quero algo bom,
Que não precise de sentido,
Que seja qualquer coisa,
Que não pareça comigo,

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