AH, poupe minha paciência,
Essa rotina que se reprisa,
Da sua diminuta existência,
Nem sei mais quem é mais otário,
Quem de mais escreve ou,
Quem de mais esquece,A vida em si mesma é um fim,
As mazelas das favelas,
As doenças ecológicas,
As palavras ideológicas,
As piadas das novelas,
Se tudo que me cabe,
Cabe o mundo e o pecado,
Sou mais pouco quando calo,
O muito que me vale!
Deixo triste o sol nascente,
Para lembrar-me ao levantar,
Que a vida não cabe ao crente,
E sim a aquele que pode pagar,