quinta-feira, 14 de abril de 2011

AH

AH, poupe minha paciência,
Essa rotina que se reprisa,
Essa lastima da vida,
Da sua diminuta existência,

Nem sei mais quem é mais otário,
Quem de mais escreve ou,
Quem de mais esquece,

A vida em si mesma é um fim,

As mazelas das favelas,
As doenças ecológicas,
As palavras ideológicas,
As piadas das novelas,

Se tudo que me cabe,
Cabe o mundo e o pecado,
Sou mais pouco quando calo,
O muito que me vale!

Deixo triste o sol nascente,
Para lembrar-me ao levantar,
Que a vida não cabe ao crente,
E sim a aquele que pode pagar,

sexta-feira, 8 de abril de 2011

 A Ausencia absurda de saber, que a existencia nada diz, nem condiz com triste ou feliz,´
Saber verdades, criar raizes, apenar no tempo a alma,
É o eco solitario da caixa toraxica que grita calada,
As a miudes das circunstancias cativas
que nos condena a ver tudo e não ser nada!