Passara
como tudo passa,
o infinito
é finito
Chegara
o tempo que faça
a desgraça
ter menos graça
Podemos
não somos
vivemos
sofrendo
e vemos
morrendo
a vida
o momento
que temos
dividimos o mundo,
o mundo nos dividi,
vivemos um mundo
que não existi
rimos, e rimamos
vivendo desse sonho
comercial
mais a rima acaba
acaba a graça,
o sonho,
e o triste mundo
tão grande, tão vasto
lhe deprime
é ai que percebemos
que não somos
não temos,
nos sobrando apenas
o medo,
e uma chance
de tornar real
a pouca rima
do viver.
Alcova traz tudo aquilo que fingimos não ver ou sentir, o que temos medo de questionar e pronunciar,mostrando toda a degradação de um coração revoltado e massacrado por uma sociedade predatoria e desumana. Conheça a alcova de sua mente.
domingo, 24 de maio de 2009
quinta-feira, 21 de maio de 2009
É só beber
entao é isso ?
sim é isso
é so viver e mais nada ?
e voce queria mais ?
.
mais uma cerveja ?
mais de futebol voce gosta, não gosta ?
não.
..
ta tarde eu vou embora.
e a cerveja ?
é so beber.
sim é isso
é so viver e mais nada ?
e voce queria mais ?
.
mais uma cerveja ?
mais de futebol voce gosta, não gosta ?
não.
..
ta tarde eu vou embora.
e a cerveja ?
é so beber.
Maré
Resiste ainda a voz que canta
o mar que encanta
esse meu viver
é certo agora
que não existe hora
nem fecho a porta
pior ainda ver
um mundo todo
um mundo novo
sem poder nascer
que canto é esse
de voz calada
dessa paz forçada
que me faz padecer
o livre canto
de qualquer canto
de todo encanto
que possa haver
liberte-me desse medo
pois ainda é cedo
de poder ser.
o mar que encanta
esse meu viver
é certo agora
que não existe hora
nem fecho a porta
pior ainda ver
um mundo todo
um mundo novo
sem poder nascer
que canto é esse
de voz calada
dessa paz forçada
que me faz padecer
o livre canto
de qualquer canto
de todo encanto
que possa haver
liberte-me desse medo
pois ainda é cedo
de poder ser.
sábado, 16 de maio de 2009
Tua tristeza Minha alegria
As ruas não são minhas
Não posso te-las,
Nem dividi-las
Quando em coro canto
Marchando pelo seu asfalto
Seus guardiões fazem valer
A lei democrática e minha falsa liberdade
Sou todo corpo, e apenas isso possuo,
Sou carne, sangue e pensamento,
Sou a morte de Cristo e a bênção do Apocalipse,
Sou a palavra torta, de toda prosa reta,
O palavrão, o café com pão das manhas,
A meus irmãos, que me querem mudado,
Conformado e catequizado,
Desejo a feliz morte de suas verdades,
Pois a tua verdade é quem sustenta,
Nossa falsa realidade,
É triste sim, eu sei..
Mas necessário,
É matando sua esperança,
Que mantenho a minha acesa.
Não posso te-las,
Nem dividi-las
Quando em coro canto
Marchando pelo seu asfalto
Seus guardiões fazem valer
A lei democrática e minha falsa liberdade
Sou todo corpo, e apenas isso possuo,
Sou carne, sangue e pensamento,
Sou a morte de Cristo e a bênção do Apocalipse,
Sou a palavra torta, de toda prosa reta,
O palavrão, o café com pão das manhas,
A meus irmãos, que me querem mudado,
Conformado e catequizado,
Desejo a feliz morte de suas verdades,
Pois a tua verdade é quem sustenta,
Nossa falsa realidade,
É triste sim, eu sei..
Mas necessário,
É matando sua esperança,
Que mantenho a minha acesa.
segunda-feira, 11 de maio de 2009
A vida é so vida
A noite nunca dorme
e o dia nunca amanhece
o jovem nunca é jovem
e o velho sempre envelhece
A vida é só vida
somos nos, a chaga,
a mudança e a ferida,
o homem é um animal social
é necessário o coletivo
e juntos nos destruimos
sem ao menos saber, o porque,
ou por quem.
Não precisamos ser mais
nem melhores
somos diferentes, mais ,muito mais iguais.
Mais iguais
precisamos ser mais iguais
não existe,
regras, leis, dogmas,
existe a vida, homens e mulheres
é só lembrar
o dia nunca nasce realmente
e a noite nunca dorme de verdade
somos nos que somos humanos
e não suportamos a realidade.
sábado, 9 de maio de 2009
Sou só,
sou só,
ilusão,
sou mundo,
só,
eu,
real -mente em mim
o que verdade há em você,
só,
sou,
só-mente em dizer
sou parte,
mundo,
só,
eu.
ilusão,
sou mundo,
só,
eu,
real -mente em mim
o que verdade há em você,
só,
sou,
só-mente em dizer
sou parte,
mundo,
só,
eu.
quarta-feira, 6 de maio de 2009
Samba/ Cidade baixa
click no titulo do texto
Leva daqui essa tosse
Já me basta ser pobre e surrado
Pela vida
Levanta sai dessa cama, sabe bem que comida não cai do céu
Sei que a santa já se cansa dos RICOS puxando seu véu
Se o grito vem do morro sincero pedido de socorro
De rostos iluminados por velas
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