segunda-feira, 20 de outubro de 2008

Balada de Amor

Afogo esse pranto em um copo qualquer.
Afastando a saudade para não chorar.
Mas toda dor um dia há de passar.
Deixe correr, deixe-me perder.
Essa calma, camuflagem da alma.
Afogar-me eu vou num copo qualquer.
Num golpe ver ceder o véu do meu ser.
Toda lagrima de amor.
Todo sentir e toda dor.
É comum a todos os corações
que teimam em bater.
A quem perder a quem ganhar.
Manda avisar, manda dizer.
Quem acredita amar.
Nunca aprende a sofrer.
Na vida se aprende a ter a paz.
No desejo de se desejar.
No sentir de se querer, e se acostumar.
Sem mais, nem por que.