segunda-feira, 24 de maio de 2010

Tanto faz!


Mais um gole


Da minha ignorância

Minha felicidade engarrafada

Mais um golpe,

Da sua intolerância

Uma seleção controlada



Quem é mais forte,

Que a sua ganância?

Quantas vidas por nada,

Na sua fome de morte

Nos engorda na infância

Do fast food a fornalha,



E a diversão vil

Do homem servil,

É ver o outro a sofrer,

Estejamos juntos

Tantos outros carnavais

Ano novo e bacanais,

Celebrando a paz,

Do crime consentido

Se você morrer, tanto fez, tanto faz...

quarta-feira, 12 de maio de 2010


Na bondade das segundas intenções,


Nos planos de reformas de cada ano,

Gastamos nossa ingenuidade e esperança,

Eleições de podres humanos,

Ganâncias e corrupções.



Será tão necessária a ordem social?

Será que precisamos de alguém pra nos punir?

Talvez pensar por si mesmo não seja assim tão mau,

Pra gerir, construir, fazer, viver, ninguém precisa te mandar agir,



Não há ninguém aqui,

Ninguém por mim,

Estamos sós.

Serei o dente podre da boca do mundo?!


Tudo parece ter seu tempo,


Parece que as coisas naturais estão em seu lugar,

E me sinto estranho, o dente podre, da boca do mundo,

E cada vez é um recomeço de tudo que não fiz,

Amanhã serei ninguém.

sexta-feira, 7 de maio de 2010

Feijoada Política


“Existe uma ulcera crescente na alma do brasileiro. Mais uma ferida que não dói. É uma azia, você sabe que esta ali, mais distrai a cabeça para esquecê-la”.