Nem tudo é tão simples
E nem tão complicado
Às vezes o que nos dividi,
São os ranços do passado,
As mesmas conversas
A mesma bebida,
Já não sei mais quão certas,
São as regras da vida,
Seguir e permanecer assim,
Sempre longe de alcançar,
Ceifa a esperança em mim,
A tantas coisas que vejo
E tantas outras que desejo,
Minha vontade muda sempre de vontade,
Sigo o desconforme do viver,
Nada me conforta mais,
Vou seguindo assim, meio sem querer,
Sempre achando meios de me perder,
Fingir e desejar não ser ruim,
Não mais acreditar,
Tudo tem seu fim
Alcova traz tudo aquilo que fingimos não ver ou sentir, o que temos medo de questionar e pronunciar,mostrando toda a degradação de um coração revoltado e massacrado por uma sociedade predatoria e desumana. Conheça a alcova de sua mente.
sexta-feira, 26 de novembro de 2010
terça-feira, 16 de novembro de 2010
Cantemos nossa felicidade!
Sabemos que a cada década nossa sociedade muda e muda-se o padrão de juventude! Pergunto-me: se a transformação da sociedade se reflete nas novas gerações como avaliar os anos dez do século vinte e um?
Será uma juventude extremamente massificada pela indústria cultural como tantas outras foram? Ou então, a organização social, politica e econômica brasileira da década de noventa, com o plano real, a tecnologia e o bem estar aparente, proveniente do poder de consumo fez nascer jovens extremamente dóceis, amáveis, felizes e sem visão de mundo a não ser um mundo colorido?
Penso que esses dois questionamentos são validos e plausíveis! Não me interessa se a música não me agrada! É de extrema importância a diversidade e principalmente a liberdade de poder se expressar como se quer! O que me revolta é a massificação e a estereotiparão do ser jovem! Ao longo da historia o jovem, nasceu e se transformou! Em 1968 ganhou o ápice de seu questionamento e luta por posição politica! Aqui na América Latina sofremos com governos ditatoriais e aumento das dividas externas, além de e ainda de, sofrermos a ocidentalização. Todos esses fatores criaram e reacenderam a juventude que descrente de tudo, pois se a gritar, com três acordes.
Fica a duvida: nossa vida esta melhor? Em vinte e seis anos de democracia podemos nos considerar um país livre sem discriminação? Em quase 200 anos de capitalismo no Brasil podemos considerar que este país acabou com a pobreza? Que todos podem sustentar suas famílias decentemente? Que temos direito a moradia, a saúde, educação de qualidade e que todos possuem acesso?
Que felicidade é essa a desses jovens? Que diversidade colorida é essa num país que exclui negro, índio e pobres brancos do bem da vida?
Ha! Viva o Rock! Cantemos hoje sofre o meu coração partido! Mais amanhã se lembre de acordar cedo e pagar por um transporte público lotado e de ser explorado por oito horas e não receber o que seria justo!
Cantemos nossa felicidade!!!
terça-feira, 9 de novembro de 2010
Deixe Estar!
Não sei bem o que me leva,
Nem bem o que é esse caminhar,
De tanta ventura que o acaso me fez provar,
Ainda resta a boca a fala seca,
Estupefato de algo por faltar,
Vamos lá,
o que me diz?
O instante agora te faz feliz?
Não ha o que entender!
Uma boa musica me faz sentir,
Saudade do que não perdi,
Deixe estar,
Nem bem o que é esse caminhar,
De tanta ventura que o acaso me fez provar,
Ainda resta a boca a fala seca,
Estupefato de algo por faltar,
Vamos lá,
o que me diz?
O instante agora te faz feliz?
Não ha o que entender!
Uma boa musica me faz sentir,
Saudade do que não perdi,
Deixe estar,
A verdade absoluta não vira.
O ódio, o preconceito, a depressão,
O amor, a felicidade e a fé,
Frutos dum mesmo denominador,
Atrás dos discursos nosso medo pela diferença,
O medo de não haver,
Medo em aceitar,
Que a vida não representa,
Não precisa representar,
Então criamos símbolos e circos para nos cercar,
Distrair a vida, se deixar levar,
A verdade absoluta não vira,
Só novas mentiras em que acreditar,
O que te torna tão melhor?
O que te faz tão igual?
O que me faz diferente de você?
Me diga uma certeza inabalável,
Que eu te mostro o que prisão,
O fardo em suas costas,
A fala por falar,
Sintoma que te mostra,
Os grilhões a te condenar.
O amor, a felicidade e a fé,
Frutos dum mesmo denominador,
Atrás dos discursos nosso medo pela diferença,
O medo de não haver,
Medo em aceitar,
Que a vida não representa,
Não precisa representar,
Então criamos símbolos e circos para nos cercar,
Distrair a vida, se deixar levar,
A verdade absoluta não vira,
Só novas mentiras em que acreditar,
O que te torna tão melhor?
O que te faz tão igual?
O que me faz diferente de você?
Me diga uma certeza inabalável,
Que eu te mostro o que prisão,
O fardo em suas costas,
A fala por falar,
Sintoma que te mostra,
Os grilhões a te condenar.
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