quarta-feira, 29 de julho de 2009

Somos fotos coloridas.


Há quanto tempo não sai a rua
Não vê a noite ou toma chuva
Então somos só o desejável ?
Somos só saudades ?
E o grito, o lindo riso do seu rosto
Se acaba pouco a pouco.
Como nossa eternidade
E o que nos aproxima no espaço e tempo
Ao mesmo tempo nos separa e cria
A realidade que não temos, não vivemos,
Somos fotos coloridas
Capas de revistas
Frases feitas.
Que enfeitam a vida
Com capas coloridas
E fotos de revistas.
Há quanto tempo a boca tua
não beija a alma nua
de qualquer pessoa.
E a vida voa
Vai para o mar
Ou assiste ela passar
Chorando a toa
Ou se joga e aprende a nadar,
Navegar atrás da tela,
Não só te protege de erros
Mais te deixa só consigo mesmo.
Só existimos no reconhecimento
dos olhos do próximos.
Antes reconheça-te, nos olhos próprios.

quarta-feira, 22 de julho de 2009







Toda vez que te perco,
me perco por inteiro,
Cada vez que você parte,
Fico pequeno, fico metade,
Metade de uma vida inteira,
Cada despedida sua,
Me pergunto o que fazer,
Há quem recorrer,
Se choro ou se corro,
Se vivo ou se morro,

Cada ausência tua,`
É um pedido de socorro
Mais sei, que descobre agora
teu caminho
tem que ir embora
desvendar sozinho,
o mundo que é só seu

Estou aqui,
é fácil me encontrar,
se um dia precisar,
De qualquer coisa,
pra matar ou pra morrer,
Nossa parceria,
nem tempo ou distancia,
vai destruir,

Somos família, manos,
um pelo outro onde estiver,
Amigos, irmãos,
qualquer hora qualquer dia,
e não há nada que me faça
não amar você.

A quem engana ?


Mato calido amor
Na mais singela canção
Para que o canto de dor
Seja a cura do coração

Canto com ardor
Presunçosa erudição
Aclarando o dissabor
Pela mingua de razão

Amor para sofismar,
Urdir para amar,
Utopia humana,

E quando desenredar,
Some o que sobrar
A quem engana ?

quarta-feira, 15 de julho de 2009


DURANTE MUITO TEMPO ACREDITEI,

QUE AS PALAVRAS ERAM ARMAS,

MAS COMO LUTA QUEM NÃO SABE LER ?

ARMAS AO POVO!

Até... Saudade


Tenho uma saudade presa na garganta,

entre risada e fotografias,

Um dia , um domingo qualquer,

tenho uma saudades de amigos,

da felicidade simples de sorrisos,

aquela de cigarro e papo furado,

São saudades duma vida,

que já nem sei se é mesmo minha,

Saudade de se viver sem pensar,

sem penar,

um dia claro, noite quente,

Aquele dia que se pode engolir o mundo,

Onde todos te conheçam,

E as ruas são o chão de tua casa,

São saudades de felicidade singela,

de sentir-se querido e de se querer,

Sentir saudade,

são só saudades,

Saudades ,

são só saudades,

Ate.

segunda-feira, 6 de julho de 2009


O que você precisa ?



O que te impedi ?



Nada é certo.

ÊRA


O sujo, agressividade no olho de sangue,
A dor do mundo nos ombros,
A crença na descrença,
A juventude eterna,
Aprender a duvidar,
Duvidar e transgredir,
Rejeitar o certo,
Ser o certo por acreditar,
Vadio, na margem,
Periférico,
A desordem em plena ordem,
È o grito seco, de quem não morre,
Apenas vive,
ÊRA

quinta-feira, 2 de julho de 2009

SAMBA DE DOMINGO


A gente reza e torce pra que de certo,
luta e chora pra sorte chegar,
Mas o que sobra são as sobras do nosso jantar,

E os dias de labuta,
sobra pouco dessa luta
de levantar e de viver

Vou folgar nesse domingo,
passar o dia dormindo,
e a noite com você.

E na segunda, direi qualquer desculpa
mesmo que não tenha culpa ,
De querer um pouco de prazer