quinta-feira, 24 de junho de 2010

Sorrir!

É construir e tecer nas manhãs,
um novo desejo de seguir,
Acreditar que não é vã,
a pequena coragem de sorrir.

E novamente, eternamente agradecidos!

Ferros e concretos na mais plena desordem,
o que existe de concreto nessa vida?
Um filme repetido sem sentido,
que nunca termina.

Sapatos novos para aliviar a dor!

De tanto caminhar,
e nunca encontar,
um destino um lugar,
para você!

A cumplicidade de nossa solidão,
tua pressa ao trabalho,
me derrubou ao chão.
Nenhuma mão!
Vai te erguer!

Todos temos medo demais,
e grilhões de mais a nos prender!

E tão distante de nossos sonhos,
o que é tão simples de se ter,,
Solidariedade e paz,
para viver.

Seguiremos o roteiro eternamente
e ternamente agradecidos, agradecer.
Pelo pouco preço que temos nos
vendidos!

sexta-feira, 18 de junho de 2010

Venha o que Vier!

Já perdi de mais.


Não possuo mais nada,


E o que temia você,
renunciou.


Sou tão individualista,
você me diz,
e o que você quer,


faço tudo o quanto posso,
ainda sim não satisfaz,
você quer sempre mais.


E acredita que me machucar,
vai fazer me aproximar,
fica em linhas opostas,
nossas apostas,
de se conciliar,
e se esconde atrás dos meus erros,
são tantas acusações,


Esse seu apelo,
só divide nossos corações,


Sempre estive aqui,
do meu modo,
sempre tentando agradar,


seu desejo insensível,


aprendi demais e quanto mudei,
minha dor é sufocada pelo riso


Aceite o que sou,
aquele que vive errando,
achando ser certo,
já me culpo demais,


não preciso que me aponte o dedo,


Quando algum de nos morrer,
ficara a angustia do que não fizemos,
a vida segue nos amando ou não,


Ainda estou de pé e vou caminhar,


Venha o que vier.

Eternamente passageiro

Meus olhos cansados do brilho da tela



cansados da nossa atuação comercial de novela,


Ouso pouco e a alma grita,


e todos parecem felizes,


quantas vezes quis desfazer tua beleza,


e no fim só aumentou minha tristeza,


e ver-te no chão seria um prazer,


talvez seja hora de desistir.


Tantas canções essa é só mais uma


dentre tantas esquecidas.


E os sonhos de mudança,


de 68 ate aqui.


Pouca coisa mudou!!!


Seremos eternamente jovens!


Até a próxima geração!


De novos rebeldes!


E eles também gritaram!


E anos mais tarde também se calaram,


e nos assistiremos com os olhos cansados


em nossos televisores de três dimensões.


Condenando e rejeitando a nova e velha ordem!


Eternamente desprezíveis!


Eternamente controlados!


Eternamente nada menos


do que eternos passageiros!


Sem direito a habilitação!