sábado, 16 de maio de 2009

Tua tristeza Minha alegria

As ruas não são minhas
Não posso te-las,
Nem dividi-las

Quando em coro canto
Marchando pelo seu asfalto
Seus guardiões fazem valer
A lei democrática e minha falsa liberdade

Sou todo corpo, e apenas isso possuo,
Sou carne, sangue e pensamento,
Sou a morte de Cristo e a bênção do Apocalipse,
Sou a palavra torta, de toda prosa reta,
O palavrão, o café com pão das manhas,
A meus irmãos, que me querem mudado,
Conformado e catequizado,
Desejo a feliz morte de suas verdades,
Pois a tua verdade é quem sustenta,
Nossa falsa realidade,
É triste sim, eu sei..
Mas necessário,
É matando sua esperança,
Que mantenho a minha acesa.

Um comentário:

  1. tudo se contradiz e é o que mais diz
    sinto vivo tuas palavras
    (:
    saudade de tudo que é teu
    um beijo.

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