quinta-feira, 18 de fevereiro de 2010


O tempo fecha e cega a vista de futuro

faz dum grão de areia em mar em um segundo

A mão que sua, perde a força e não agarra o mundo,

se deita póstuma num amanhã sem rumo.


A cidade grita seco no ouvido mudo,

a felicidade pronta e embalada pro consumo,

E quando corro em seu encontro me afundo,

restando quase nada desse tudo.


Sou o amanhã

Sou manhã sem sol,

Sou sempre o futuro

Sou sempre a espera,

Sou só o que vira...

2 comentários:

  1. Gostei bastante *-*

    Parabéns

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  2. Adorei o poema e a forma como você escreve, de verdade!
    Eu também escrevo poesia, quem sabe um dia fico tão bom quanto você!

    Parabéns!!

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