quinta-feira, 19 de novembro de 2009

Cristo, funk, carnaval, cigarro, Zecapagodinho e besteirol a parte.

Sigo alimentado de cerveja e tabaco, alimento meu consciente de embriagues e vicio.
tenho posto no rosto um riso triste, e na alma uma dor latente.
não mais tolero Eucaristia.
tão pouco a ilusória cidadania.
bebo e me esqueço.
fumo e adormeço em plena putaria.
sigo, o trem alegre da festa.
chorando a estupidez da espécie.
verdades não me habitam
as certezas? bem eu as cago ou vomito no banheiro.
somos o excremento de Deus, somos a tua vil bondade.
E quando me pedires um cigarro, lembre-se que não peço a tua bíblia.
Cantamos o mesmo refrão, eu com meu cigarro, e você bolando Deus.
Vamos descendo ate o chão, rebolando na miséria da tal cultura periférica,
A vida é uma festa de segunda a sábado,
Pois a rima perde a linha na missa de domingo,
A religião negra tão satanizada, tem prós pretos e prós brancos o forte som do tamborzão.
E o povo brasileiro tão guerreiro, continua trabalhando e segue cantando "deixa a vida me levar"
Segue a prole no embole no discurso popular,
De quem trabalha e consome um dia encontra seu lugar,
E a fé cega de que a Educação ira mudar,
Esse país de miseráveis, que no Carnaval vão pular,
Um outro samba relembrando a historia do burguês branco,
Que o pobre hoje tem o seu lugar,
Eu vou dizer - vou dizer..
Que alegria a minha quando eu beber..
Eu vou dizer - vou dizer er..
que tristeza minha vendo o meu povo padecer...

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