quarta-feira, 19 de novembro de 2008

Eu bebado

O bêbado cruza as pernas e com o passo no descompasso cai em rua aberta.
E meus cigarros onde estão?
Meus amigos aonde vão?
Ninguém aceita conversa fiada acha palhaçada,
A solidão dessa vida desgraçada.
Meu corpo jogado em plena via,
O publico apressado, todos cansados, fadigados dos seus trabalhos.
E pra quem passava o bêbado sorria, e cada qual dizia.

__Pobre diabo!

___ que Deus ilumine seu caminho.
E outros pensavam, escoria desgraçada prefiro um cão sardento e sem rabo.
Eu sorria.
A todos o bêbado sorria,

“A pinga não afoga minha tristeza, mas adormece minha mente de alegria”

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